De 1995 até 2001 a DSA ficou totalmente dedicada às aplicações em competições de alto nível em clientes exclusivamente fora do Brasil.


Justamente em 2001, em consequência de uma crise energética que acometeu o Brasil, a DSA identificou uma nova oportunidade: criar sistemas para gerenciamento de motores para geração de energia, com foco em combustíveis gasosos.


Partindo das tecnologias criadas ao longo de anos em pesquisa e desenvolvimento a DSA iniciou trabalhos para a criação de uma série de novas tecnologias. Dentre elas, destacam-se os injetores para combustível gasoso, os sistemas de gerenciamento de motor dedicados para o controle de motores visando a geração de energia e, ainda, a integração de funções de monitoramento de energia e transferência de carga.


Das múltiplas tecnologias criadas, uma merece particular destaque: os injetores para combustíveis gasosos. É um fato conhecido no mundo dos motores que os injetores de combustível são um dos componentes mais sofisticados e restritos do motor. Poucas empresas detém tecnologia própria para a engenharia, projeto e fabricação de injetores. O número de empresas com tecnologia para injetores de combustíveis gasosos é ainda menor. Isto é devido aos desafios adicionais que o combustível gasoso apresenta para sua correta e precisa injeção.


Ao longo de alguns anos a DSA criou diferentes modelos e conceitos de injetores para a injeção indireta de gases, incluindo versões top feed e side feed, com vazões e características dinâmicas para atender desde motores de dezenas de kW de potência até motores de grande porte, com potências de centenas de kW por cilindro. Desenvolvimentos mais recentes incluíram a adição de injetores para injeção direta de gases.


Em paralelo aos intensos trabalhos técnicos, durante este período, a DSA teve intensos intercâmbios com múltiplos players na cadeia do gás natural no Brasil. Alguns pilotos de geração foram materializados com base em motores nativos a gás. Rapidamente, surgiu uma nova demanda para a DSA: a criação de sistemas capazes de permitir a conversão de motores originalmente Diesel para o uso de gás natural.


A partir de 2006 a DSA ouviu operadores de veículos pesados, em particular de transporte público urbano (que, no planejamento energético do Brasil, naquele momento, era a primeira prioridade para o uso de gás natural em motores originalmente Diesel). Problemas ligados a falhas de disponibilidade de gás natural naquele momento e medos de segurança operacional foram apontados pelos operadores como maiores preocupações. Para mitigar a reticência frente ao gás natural, a DSA ofereceu a possibilidade de conversões flexíveis, capazes de operar o motor com gás natural como principal combustível mas, ao mesmo tempo, com a capacidade de operar 100% a Diesel quando necessário.


Assim, a DSA se dedicou à pesquisa e desenvolvimento de novos sistemas operantes no conceito dual fuel, mas com tecnologias inovadoras, exclusivas e inéditas. Estas novas tecnologias abriram novas possibilidades na conversão de motores originalmente Diesel para a operação a gás natural.


Extensas pesquisas no campo da combustão nestes motores levou a DSA à criação de algoritmos próprios de gerenciamento de combustão, permitindo ganhos de eficiência energética e, ao mesmo tempo, ao mais efetivo controle de anomalias de combustão, incluindo a detonação.


A partir dos injetores DSA para combustíveis gasosos, e com a criação de novas centrais eletrônicas (ECUs) DSA para gerenciamento de alta precisão da combustão dual fuel nasceram os Sistemas DSA DualFlex.


A partir de 2008 o cenário energético no mundo, e ainda com maior dinamismo e ênfase no Brasil, havia, rapidamente, se alterado e outros combustíveis alternativos passavam a ser foco dos operadores.


Demandas para sistemas a diversos combustíveis surgiram, com ênfase para combustíveis renováveis, incluindo o etanol.


A partir de 2010 novos projetos para a aplicação dos Sistemas DSA DualFlex se iniciaram, marcando uma nova fase de trabalhos.

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